Set This House in Order: A Romance of Souls
Mat Ruff
Tao bom ter tempo para ler, ler muito, novamente :-) Um livro que está na minha lista de mega favoritos é Fool on the Hill. E, do mesmo autor, eu comprei Set This House in Order já há alguns (muitos) anos. E só cheguei a ler agora. Mas adorei, super criativo!
Andy, o personagem principal, sofre de múltipla personalidade, fruto de maus tratos quando crianca. Para organizar as diferentes facetas, usa uma casa imaginária, existente somente no seu cérebro. Bem maluco, leitura nada light, mas muito, muito bom!
Friday, December 31, 2010
Thursday, December 30, 2010
Fomos e...
... já voltamos, para passar o Natal com a família de namorido na Espanha.
Saímos dia 19 (sábado), de Düsseldorf. Com excecao de duas horas de atraso, conseguimos chegar sem maiores problemas em Barcelona. Voltamos ontem, e uma surpresa nos aguardava em Aachen: muita, mas muuuuuuuita neve!
Que invernao!!!
Saímos dia 19 (sábado), de Düsseldorf. Com excecao de duas horas de atraso, conseguimos chegar sem maiores problemas em Barcelona. Voltamos ontem, e uma surpresa nos aguardava em Aachen: muita, mas muuuuuuuita neve!
E, para conseguirmos estacionar o meu carro, namorido teve que, literalmente, escavar por uma hora um buraco entre um paredao de neve
Que invernao!!!
Friday, December 24, 2010
Feliz Natal...
... e até o ano que vem :-) E que ele venha maravilhoso e cheio de alegrias pra todos nós!
Beijocas!
Beijocas!
Friday, December 17, 2010
Excentrika
Nao sabe ainda o que dar (ou ganhar) de presente de Natal? Dá uma passadinha na Excentrika, da super designer Sandra. E detalhe para a embalagem, que é muito fofa! Mas essa eu nao mostro, só comprando :-)
Thursday, December 16, 2010
Sessao Restaurante (em Brugges): De Karmeliet
Como parte do presente de aniversário, namorido me levou para jantar no De Karmeliet, em Bruges.
Na ida para o restaurante, como estava muito, mas muuuuuuuito frio, decidimos pegar um taxi (o restaurante era bem pertinho do hotel, mas nenhum de nós dois estava com coragem de encarar o frio, a neve e o vento cortaaante). Já no início do trajeto, eu estava com o coracao aos pulos: o taxi (assim como a maioria dos carros na Bélgica) só tinha pneus de verao, e as ruas estavam muito, mas muuuuito derrapantes. A cada curva que o taxi fazia, eu achava que o carro nao acompanharia :-) Numa esquina, esperando a preferencial de outro carro, nosso taxi pára. Mas o carro que vinha atrás nao teve a mesma sorte, e plaaaaft: bateu na traseira do nosso taxi com forca. Mesmo o carro vindo devagar, eu fiquei impressionada com a forca do impacto! Depois do acidente, o taxista chama um outro colega para nos buscar e continuar o trajeto, e a corrida de taxi vira gratuita (mas cheia de aventuras - incluindo a parte onde o próprio motorista nao estava seguro se o taxi subiria uma ponte inclinada ou nao). Mas, sim, acabamos chegando saos e salvos ao restaurante :-)
O De Karmeliet é do chef Geert van Heeck, e fica numa casa antiga. O que quebra muito o charme do restaurante é que os cômodos estao interligados e nao há portas que os separem. Do lado da sala onde jantamos, havia 4 mesas de 8 pessoas cada, e eles eram muito, mas muuuuuuuito barulhentos!!! Quebrou todo o aconchego do lugar. Além disso, a comida era muito boa, mas nada que justificasse três estrelas para o restaurante. Mas, valeu a experiência, e eu consegui experimentar algo que estava curiosa para conhecer: trufas brancas (que, de brancas, nao têm muito :-) ).
Depois da janta, voltamos saos e salvos para o nosso hotel. No dia seguinte, com a temperatura um pouco mais elevada, a neve já havia derretido e pudemos voltar tranquilos para Aachen (tirando os últimos 50km, quando comecou a nevar muuuuito, e nao se via mais a marcacao da auto-estrada). Mas, sim, chegamos em casa sao e salvos: sobrevivi a mais um aniversário :-)
Na ida para o restaurante, como estava muito, mas muuuuuuuito frio, decidimos pegar um taxi (o restaurante era bem pertinho do hotel, mas nenhum de nós dois estava com coragem de encarar o frio, a neve e o vento cortaaante). Já no início do trajeto, eu estava com o coracao aos pulos: o taxi (assim como a maioria dos carros na Bélgica) só tinha pneus de verao, e as ruas estavam muito, mas muuuuito derrapantes. A cada curva que o taxi fazia, eu achava que o carro nao acompanharia :-) Numa esquina, esperando a preferencial de outro carro, nosso taxi pára. Mas o carro que vinha atrás nao teve a mesma sorte, e plaaaaft: bateu na traseira do nosso taxi com forca. Mesmo o carro vindo devagar, eu fiquei impressionada com a forca do impacto! Depois do acidente, o taxista chama um outro colega para nos buscar e continuar o trajeto, e a corrida de taxi vira gratuita (mas cheia de aventuras - incluindo a parte onde o próprio motorista nao estava seguro se o taxi subiria uma ponte inclinada ou nao). Mas, sim, acabamos chegando saos e salvos ao restaurante :-)
O De Karmeliet é do chef Geert van Heeck, e fica numa casa antiga. O que quebra muito o charme do restaurante é que os cômodos estao interligados e nao há portas que os separem. Do lado da sala onde jantamos, havia 4 mesas de 8 pessoas cada, e eles eram muito, mas muuuuuuuito barulhentos!!! Quebrou todo o aconchego do lugar. Além disso, a comida era muito boa, mas nada que justificasse três estrelas para o restaurante. Mas, valeu a experiência, e eu consegui experimentar algo que estava curiosa para conhecer: trufas brancas (que, de brancas, nao têm muito :-) ).
Primeiro amuse-bouche (metade pra mim, metade pra namorido :-) ): de frente para trás - terrine de porco, mini-quiche e um biscoito salgado (que nao lembro mais o nome)
Segundo amuse-bouche (da esquerda para a direita): mouse de cenoura sobre foie gras, uma omelete sobre algo que nao lembro :-), e ostra com espinafre (definitivamente ostra nao é um dos meus pratos preferidos)
Minha entrada: ravioli de batata - no meio, ovos de codorna pochê e muzarela, creme com parmesao e espinafre, e trufa branca alba - que nem é tao branca assim :-)
[ravioli of potato, poached quail eggs and mozzarella, cream with parmesan and spinach, white alba truffle]
[ravioli of potato, poached quail eggs and mozzarella, cream with parmesan and spinach, white alba truffle]
Entrada de namorido: foie gras assado, figos, uvas e batata doce, molho agridoce com temperos
[baked gooseliver, figs, grapes and sweet potato, sweet and sour sauce with spices]
[baked gooseliver, figs, grapes and sweet potato, sweet and sour sauce with spices]
De prato principal, fomos de filé mignon de Simmenthal, salada liegeoise a maneira do chef, e molho béarnaise light (como um molho béarnaise pode ser light? Mistério...) A carne estava muito boa, mas a salada liegeoise era muito, mas muuuuito carregada em bacon, e acabou ficando um pouco enjoativa
[mignon of beef Simmenthal, salad liégeoise my way, light béarnaise]
[mignon of beef Simmenthal, salad liégeoise my way, light béarnaise]
Pausa para o banheiro: achei meio desorganizado as toalhinhas empilhadas sobre a pia, mas gostei do arranjo de flores (ou arbustos) gigante :-)
Com o café, vieram muuuuuuitos amuse-bouche docinhos. O da rodela branquinha era de maracujá, e estava uma delícia!
E dois bombons de chocolate. Na foto nao dá para ver direito, mas em cada espetinho há uma bolinha marrom pertinho de onde acaba o cabo. Eu achei que era de chocolate (namorido também) e nós dois: nhac! Mordemos na madeira, porque de chocolate aquilo nao tinha nada, hahaha :-) Sem comentários... :-DDepois da janta, voltamos saos e salvos para o nosso hotel. No dia seguinte, com a temperatura um pouco mais elevada, a neve já havia derretido e pudemos voltar tranquilos para Aachen (tirando os últimos 50km, quando comecou a nevar muuuuito, e nao se via mais a marcacao da auto-estrada). Mas, sim, chegamos em casa sao e salvos: sobrevivi a mais um aniversário :-)
Wednesday, December 15, 2010
Visitando Bruges e ficando mais velha - parte II
No sábado, meu níííííver :-) De manha, fomos passear pela congelada Bruges e conhecer alguns museus (porque nesse friiiio nao há quem aguente muito tempo de rua :-) ).
O museu Gruuthuse fica no antigo palacete da família Van Brugghe van der Aa, conhecidos como os lordes de 'Gruuthuse'. A família enriqueceu por possuir o monopólio da venda de 'Gruut' (uma mistura medieval usada para se fazer cerveja).
Conforme a descricao do museu, ele mostra pecas usadas no cotidiano entre os séculos 15 e 19. Eu achei que quartos estariam decorados e arrumados como antigamente, mostrando as pecas. Mas, me decepcionei: os quartos abertos a visitacao eram bem poucos (talvez devido aos trabalhos de restauracao, que irao até 2011) e as pecas mostradas eram poucas também. A peca mais interessante do nosso tour pelo museu foi a capela do palacete, construída literalmente na parede da igreja da Nossa Senhora (Church of Our Lady). Assim, se eles quisessem ouvir a missa, era só abrir as janelas da sua capela privada, e tinham acesso imediato ao interior da igreja :-)
De qualquer maneira, nao recomendaria visitar o museu por dentro. O que nós achamos suficiente ver é a Gruuthuse por fora, e entrar na recepcao do museu para ver a linda escadaria. E só :-)
A propósito, nosso hotel nos deu um pequeno passe (Welkom@Brugge) que dava descontos em quase todos os museus de Brugges (alguns até 50%).
O prédio da Igreja da Nossa Senhora é considerado uma das construcoes de tijolos mais altas do mundo (122,3m). Mas o que a torna mesmo famosa é a estátua de Michelangelo: Madonna and Child (esculpida em mármore carrara). Acredita-se que essa tenha sido a única escultura de Michelangelo que saiu das fronteiras da Itália enquanto ele ainda estava vivo. Ela foi criada por Michelangelo em 1504, e veio para Brugges em 1514. Ela foi recuperada duas vezes das maos da ocupacao estrangeira: uma dos franceses revolucionários em 1794, e uma dos alemaes nazistas em 1944.
Da Igreja, fomos até o Museu do Hospital, ou Oud Sint-Janshospitaal. O Sint-Jan Hospital foi fundado em 1150, e é um dos hospitais mais antigos da Europa. Mas o museu por dentro decepcionou um pouco.
Com o ticket de entrada do museu, é possível também visitar a antiga farmácia. Achei meio estranho que ninguém nos avisou disso na recepcao. Nós só soubemos porque tínhamos lido no guia e resolvemos perguntar onde ficava a antiga farmácia: sair do museu, dobrar a esquerda, dobrar a esquerda novamente, dobrar a direita, e tchan-tchan: porta de entrada da antiga farmácia :-)
Desse museu, eu também esperava mais. Cansados, decidimos almocar e voltar para o hotel. Mas talvez um museu que tivesse sido mais interessante, e que acabamos nao visitando, seja o Groeningemuseum, ou museu de Arte. Fica para uma próxima :-)
Para almocar, escolhemos um pequeno restaurante (de tapas e afins) chamado Quatre Mains: ele fica pertíssimo do Markt (Philipstockstraat), mas suficientemente longe da enxurrada de turistas que lotam os restaurantes por lá. Uma delícia!!!
--> --> Como prato principal, namorido atacou de filé de atum com cenouras & batatas com salsa[Tonijn filet-pur in bouillon met jonge wortelen & peterseliepatatjes]
A tarde passamos relaxando no hotel, com uma bela siesta, e um chazinho no lounge do hotel.
O Markt de dia, com as feirinhas de Natal ainda fechadas (sim, namorido e eu sempre acordamos cedo :-) )
O museu Gruuthuse fica no antigo palacete da família Van Brugghe van der Aa, conhecidos como os lordes de 'Gruuthuse'. A família enriqueceu por possuir o monopólio da venda de 'Gruut' (uma mistura medieval usada para se fazer cerveja).
Conforme a descricao do museu, ele mostra pecas usadas no cotidiano entre os séculos 15 e 19. Eu achei que quartos estariam decorados e arrumados como antigamente, mostrando as pecas. Mas, me decepcionei: os quartos abertos a visitacao eram bem poucos (talvez devido aos trabalhos de restauracao, que irao até 2011) e as pecas mostradas eram poucas também. A peca mais interessante do nosso tour pelo museu foi a capela do palacete, construída literalmente na parede da igreja da Nossa Senhora (Church of Our Lady). Assim, se eles quisessem ouvir a missa, era só abrir as janelas da sua capela privada, e tinham acesso imediato ao interior da igreja :-)
De qualquer maneira, nao recomendaria visitar o museu por dentro. O que nós achamos suficiente ver é a Gruuthuse por fora, e entrar na recepcao do museu para ver a linda escadaria. E só :-)
A propósito, nosso hotel nos deu um pequeno passe (Welkom@Brugge) que dava descontos em quase todos os museus de Brugges (alguns até 50%).
O prédio da Igreja da Nossa Senhora é considerado uma das construcoes de tijolos mais altas do mundo (122,3m). Mas o que a torna mesmo famosa é a estátua de Michelangelo: Madonna and Child (esculpida em mármore carrara). Acredita-se que essa tenha sido a única escultura de Michelangelo que saiu das fronteiras da Itália enquanto ele ainda estava vivo. Ela foi criada por Michelangelo em 1504, e veio para Brugges em 1514. Ela foi recuperada duas vezes das maos da ocupacao estrangeira: uma dos franceses revolucionários em 1794, e uma dos alemaes nazistas em 1944.
É possível admirar a escultura bem de pertinho. Ela é protegida por um vidro (por isso esses dois pontos de luz no lado direito da foto :-) )
Da Igreja, fomos até o Museu do Hospital, ou Oud Sint-Janshospitaal. O Sint-Jan Hospital foi fundado em 1150, e é um dos hospitais mais antigos da Europa. Mas o museu por dentro decepcionou um pouco.
Com o ticket de entrada do museu, é possível também visitar a antiga farmácia. Achei meio estranho que ninguém nos avisou disso na recepcao. Nós só soubemos porque tínhamos lido no guia e resolvemos perguntar onde ficava a antiga farmácia: sair do museu, dobrar a esquerda, dobrar a esquerda novamente, dobrar a direita, e tchan-tchan: porta de entrada da antiga farmácia :-)
Desse museu, eu também esperava mais. Cansados, decidimos almocar e voltar para o hotel. Mas talvez um museu que tivesse sido mais interessante, e que acabamos nao visitando, seja o Groeningemuseum, ou museu de Arte. Fica para uma próxima :-)
Eu adoro caminhar pelos arredores da Igreja Nossa Senhora - mas, confesso, no verao é bem mais interessante, florido e quentinho :-)
Atravessando a pequena pontezinha sobre o canal. Depois da pontezinha, do lado direito (todo mundo segue pelo lado esquerdo)...
... fica, escondida, a grande loja de ursos de pelúcia :-D (e, no mesmo quarteirao, o restaurante Den Gouden Harynck)
Para almocar, escolhemos um pequeno restaurante (de tapas e afins) chamado Quatre Mains: ele fica pertíssimo do Markt (Philipstockstraat), mas suficientemente longe da enxurrada de turistas que lotam os restaurantes por lá. Uma delícia!!!
--> --> Como prato principal, namorido atacou de filé de atum com cenouras & batatas com salsa[Tonijn filet-pur in bouillon met jonge wortelen & peterseliepatatjes]
Eu fui de salada de cogumelos com vieiras, balsâmico & pancetta
[Coquilles à la plancha met shii-take, balsamico & pancetta]
[Coquilles à la plancha met shii-take, balsamico & pancetta]
Caminhando de volta para o hotel para nossa siesta, passamos pelo Le Pain Quotidien, uma rede de padarias super charmosa, onde é possível tomar café da manha ou fazer lanches, e que eu adorava no tempo que morava em Bruxelas
A tarde passamos relaxando no hotel, com uma bela siesta, e um chazinho no lounge do hotel.
O lounge ficava numa área toda envidracada: maravilha ver a neve do lado de fora, mas estar quentinho do lado de dentro :-)
Labels:
Belgium,
Belgium - Bruges,
Restaurant Session
Subscribe to:
Posts (Atom)