Do aeroporto fomos direto para a Blue Lagoon (estrada 41 / 45) - fica pertinho, em 20 minutos já estávamos lá. No caminho, uma paisagem totalmente diferente: campos e campos e campos de lava endurecida!
Primeira parada foi no hotel Blue Lagoon Clinic, para deixar as malas e pegar o maiô :-) O hotel nao é mais caro que os de Reykjavík, com a vantagem de se ganhar entrada gratuita no Blue Lagoon para dia o da chegada no hotel assim como o dia da saída. Além disso, o hotel (que também é uma clínica/spa) possui uma lagoa própria que pode ser usada das 8h até 10h e das 20h até 22h.
Do hotel fomos caminhando até a Blue Lagoon propriamente dita.
Antes de chegar na Blue Lagoon, alguns fatos (que eu desconhecia):
- A água da lagoa é primeiro usada numa usina geotérmica: com o vapor da água é gerado energia. Da usina, a água entao é transportada, esfriada, e entra na lagoa com 38°C (que ainda é muito quente).
- A água da lagoa é corrente: ou seja, entra e sai. A água vem como da natureza: nao há nem um pouquinho de cloro. As rochas que formam a lagoa sao, em muitos lugares, brancas, devido a quantidade de sílica na água.
- A água é marinha, ou seja, salgada :-)
- O chao da lagoa é composto de pedrinhas ou, em algumas poucas partes, de lama (yerks). As paredes sao de lava endurecida.
... a usina geotérmica que produz energia através do vapor da água (que sai do solo a 240°C).
Chegando!
Chegando!
Tomando um gole da bebida (isotônica com raspinhas de gelo) de namorido :-) Dentro da lagoa há também um bar vendendo bebidas em copos de plástico
Mesmo sendo um lugar super turístico, nós adoramos a experiência :-) Foi uma delícia o banho quentinho num clima frio desses - e o cenário definitivamente vale a pena :-)
Antes da janta, mais algumas curiosidades:
- É possível visitar e tirar fotos da lagoa sem pagar entrada - há um mirante no topo do prédio, além de uma porta do lado do restaurante que leva a essa pontezinha da foto de cima.
- Uma vez comprando o ingresso (ou, no nosso caso, mostrando o voucher do hotel) se ganha uma pulseirinha (com um sensor magnético) para entrar. Com essa pulseirinha, é possível chavear o armário no vestiário (escolhe-se o armário, muda-se de roupa, coloca-se as coisas dentro, fecha a porta. Um painel comeca a piscar, aproxima-se com a pulseirinha e o armário fecha. Pronto: o número do armário que se fechou é conectado com a sua pulseirinha, e só vai abrir novamente quando a pulseira ficar de frente para o painel novamente). Além disso, com a pulseirinha também é possível se pagar pelos drinques ou bebidas do bar dentro da lagoa. Na saída, entregando-se a pulseirinha, o saldo é checado e entao se paga a conta :-)
- Algo importante: por medidas de higiene, é necessário tomar banho completo (sem traje de banho) antes de entrar na lagoa. Para isso há o vestiário masculino e feminino separado. Neles há cabines privadas de duchas onde é possível se despir para lavar tudinho.
- Depois do banho na lagoa, o cabelo fica uma verdadeira palha de aco devido a sílica - aaaaaaargs! Mas depois de um dia ele já volta ao normal novamente :-D
Depois do banho gostoso, fomos jantar no Restaurante Lava (também na Blue Lagoon). É prático para quem vai passar a noite no hotel mas, caso contrário, há vários restaurantes muito mais interessantes e gostosos (e pelo mesmo preco) em Reykjavík.
Devido ao meu estômago, troquei o vinho pela coca-cola. Mas nunca tomei uma coca-cola tao chique, em garrafinha e servida no cálice, hehehe :-D
Algo que nos surpreendeu foi que em quase todos os lugares que comemos, a bebida era sempre servida com muuuito gelo (mesmo com uma temperatura externa entre 5°C e 9°C graus!). E outro detalhe: em todos os lugares é sempre servido uma garrafa ou jarra da mais pura água islândica... da torneira, de graca, e muito gostosa!